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A rapariga do autocarro

04
Mar14

Eu e os livros.

Quem me conhece sabe que gosto de ler.

 

Tudo começou com uns livrinhos de bolso que eu comprava nas quase extintas lojas dos 300.

 

A partir daí, foi a descoberta de um “novo mundo”, literalmente. É extraordinário até onde podemos ir com um livro apenas. As novas tecnologias para ler não me conquistaram porque um livro é um livro, e o cheiro entre as folhas é qualquer coisa de mágico, por isso não consigo ler nada em suporte digital. Nada bate um livro em papel.

 

Eu escolho um livro pelo método que não se deve: pela capa. É verdade que não devemos julgar um livro pela capa, mas eu gosto de capas bonitas, portanto ainda vou caindo na esparrela e, de vez em quando, lá vai uma barretada. Odeio quando uma editora não tem um fio condutor para os livros do mesmo autor, com capas parecidas e um aspecto coerente, onde se note que é tudo da mesma “família”.  Não há coisa pior que tentar arrumar a estante por autores e ficar tudo ponta acima ponta abaixo!

 

Outra coisa que me mexe com os nervos é ter um herói  estereotipado na cabeça, conforme as indicações do próprio escritor, e vir um filme e deita tudo por terra como aconteceu com “Jack Reacher”, onde um autêntico erro de casting colocou o Tom Cruise – baixinho, cabelo e olhos castanhos e de quem, sinceramente, nunca fui grande fã! – a interpretar um herói descrito como carismático, louro, alto, de olhos azuis...  Agora os livros do Lee Child são sempre meio que “assombrados” por essa visão do Tom Cruise.

Mas a adaptação de livros ao cinema é um tema que dá pano para mangas e sobre o qual se podia escrever uma bíblia cheia de bons e maus exemplos.

São realidades demasiado distintas e mesmo que a adaptação em filme seja boa, quem leu sabe que nada substitui o prazer de o ter feito e de ter imaginado primeiro aquela história “à nossa maneira” e não pelos olhos de um realizador.

 

De todos os géneros literários talvez o fantástico seja o mais extraordinário e cativante, porque nos leva mesmo a mundos novos povoados por seres místicos e criaturas maravilhosas.

 

Tenho alguns escritores e heróis literários favoritos... é-me difícil apontar algum em particular. Haverão ainda tantos mais por descobrir!

Mas pronto, só peço que Deus me conserve as faculdades mentais até ao meu último dia, e haverá sempre uma aventura nova ao virar da página.

 

 

02
Mar14

O que é o almoço?

Todos os dias, dia após dia, é sempre a mesma pergunta.

 

O que fazer para o almoço?

 

À noite o jantar é sopa para estar sempre tudo despachadinho e pronto a comer, termine o turno às horas que terminar. Não há tempo para desvarios ao fogão, nem tão pouco se recomendam comidas pesadas, por isso sopa é mesmo a melhor opção.

 

Em relação ao almoço já experimentei a chamada “técnica infalível”: planear logo a ementa para toda a semana, fazer as respectivas compras e arranjar os ingredientes para tudo bater certo. Mas ao fim de uns dias já nada batia certo, porque afinal não nos apetecia nada daquilo que estava planeado.

 

A sina é sempre a mesma: do talho vem a carne que nos parece ter bom aspecto; da praça vêm os frescos que pareciam ter sido apanhados naquela noite; batatas, massa ou arroz... Enfim, a coisa até parece que se vai dar. E vai. Vai dar tudo na mesma: um peixe cozido com bróculos, uma carne estufada, um frango no forno... Inevitavelmente uma ementa igual à da semana passada, de há duas semanas atrás, do mês passado, do ano passado...

Oh pá, para fada do lar falta-me muito! Eu e o fogão temos uma relação que bem precisa de terapia… Talvez aconselhamento conjugal, para a coisa funcionar!

 

Depois ainda pratico o sadomasoquismo que é ser fã de programas de culinária, especialmente do Masterchef (Australia), que para mim é o melhor de todos. E ali fico eu a ver aquela gente a cozinhar como quem  vai ali à torneira buscar um copo de água. Pratos mais ou menos exóticos e elaborados, completamente fora desta “rotina instalada” da nossa cozinha, alimento só para os olhos, infelizmente, que me deixam o palato a salivar. Então a temporada que eles fizeram com putos é de uma pessoa se esconder com vergonha dos cães! Aqueles australianos já nascem com uma colher de pau nas mãos!

 

Enfim a saga continua….

 

 

26
Fev14

LÁ VAI LISBOA!

As obras em Lisboa são uma coisa caricata.

 

Hoje passamos numa rua acabadinha de ser reabilitada, paralelo novo e reluzente, a estrear. Amanhã já tudo tá virado do avesso, paralelos num monte, escavadora a abrir valas! E conseguem andar semanas naquilo: um a trabalhar e três a olhar, com as mãos nos bolsos ou encostados à picareta!

 

A coisa lá vai andando. Mas quando acabam fica a rua toda torta, paralelos aos altos e baixos, mesmo bons para dar umas escorregadelas e uns trambolhões. Quando já estamos habituados a passar no local, eis que aparece outra empresa a fazer o mesmo.

 

Se antes era a EPAL com as águas, agora vem o gás natural e toca de voltar a abrir tudo outra vez, e chega-mos lá nós e …. What the fuck? Mas a coisa não acaba por ali. Seis semanas mais tarde, a obra lá acaba e a rua fica pior do que o que estava. Quando pensamos que a coisa se vai compor, é a altura de aparecerem mais (!) meia dúzia de homens com coletes refletores munidos de pás e picaretas, umas barreiras protectoras e toca de voltar ao mesmo. Mas que m**** é esta…? Ai agora são as telecomunicações? Hum, muito bem, então ainda faltam os esgotos e mais o quê?

 

Uma coisa é certa lá para os lados da Câmara Municipal fartam-se de trabalhar, é que deve dar mesmo muito trabalho orientar todas estas obras!

24
Fev14

Mania de ser lambona!

Por vezes somos enganados até à quinta casa!

 

Este fim-de-semana lá convenci o meu homem a ir ali para os lados do Campo Pequeno, a um daqueles eventos gastronómicos... Eu e a minha mania se ser lambona!

 

Chegámos e lá fomos comprar o bilhete. Primeiro sinal de alerta que eu devia ter percebido: pagar 10 € só para ter acesso a um recinto com restaurantes! Hummmm… Era quase a mesma coisa que ter de pagar 10€ para ir ali à zona de restauração do Colombo!  Mas mesmo assim, lá fomos nós, todos entusiasmados, cada um com as suas vinhetas de desconto de 1€ em punho, que, generosamente, nos “ofereceram” à entrada!

 

Uma voltinha ao recinto e lá escolhemos os “restaurantes” a visitar. O 1º correu bem: uma entrada por 2€, descontado o euro da vinheta... menos mal... a coisa estava a correr bem. Estava mas por ali ficou.

Todos os pratos mais acessíveis nos outros restaurantes estavam esgotados – muito conveniente – pelo que não tivemos grande alternativa senão escolher dois pratos que parecessem ter bom aspeto... e bora lá!

 

O meu era horroroso. Frio, com carne seca – que provavelmente devia ter sido confecionada já para o almoço do dia anterior – a que juntaram um molho e lá vai disto! Que desilusão. Seguramente nada representativo da cozinha do país a que se propunha. O do meu marido lá escapou, mas nada do que estávamos à espera… medíocre mesmo.

 

E voltámos nós para casa, cheios de fome, depois de lá largar 35€!  É nestas alturas que, se soubéssemos, teríamos ficado em casa a ver uns episódios duma qualquer série e encomendado pizza ou algo do género!

 

23
Fev14

Fujam dos vampiros

Dizem que os vampiros não existem, que são uma invenção de escritores para venderem livros.

 

Errado. Não pode haver pensamento mais errado neste mundo.

 

Os vampiros existem e andam entre nós. São pessoas invejosas, mesquinhas, que adoram falar mal de tudo e de todos. Está sempre tudo mal, ninguém é tão bom quanto eles, os outros são todos uns invejosos, e só eles são um poço de virtudes... o primor da civilização!

 

Podemos estar muito bem-dispostos, mas meia hora de interação com uma pessoas destas e ficamos prontos a entregar-nos ao XANAX. É impressionante como nos conseguem tirar qualquer resquício de ânimo e deixar-nos a alma negra, quase ao ponto de querer trespassá-los nós próprios com uma estaca de madeira. 

 

Não nos sugam o sangue, mas sugam-nos a energia, sugam-nos o humor, a boa disposição. 

 Vocês não sei, mas eu conheço algumas pessoas assim... e fujo delas o mais que posso! 

05
Fev14

A curiosidade mórbida do "Tuga"

Este inverno o mar tem estado particularmente activo, não têm faltado reportagens na televisão sobre o mau tempo e suas consequências na costa portuguesa, muitas vezes acompanhados de avisos para as pessoas não frequentarem zonas de risco. E no entanto o que é que o “tuga” vai logo fazer? Empoleirar-se na primeira rocha que encontra, ultrapassar as zonas vedadas, passear de mão dada com toda a família, claro está com as criancinhas, porque o mar é uma coisa linda de se ver... Especialmente se estiver na eminência de nos arrastar lá para dentro.

Depois quando questionadas pelos repórteres com as perguntinhas da praxe:

 

- Não tem medo de estar aqui?

- Ah não … aqui é seguro!

 

Repito, já estão para lá da fita de segurança colocada pelas autoridades! Santa paciência!

Espanta-me a incúria de certos pais, dá vontade de os esbofetear... mas pronto isto sou eu e este meu mau feitio a falar!

 

Se um dia me virem a fazer tais figuras fica aqui a autorização para tal!

 

Depois são os estragos que se vêem nos apoios de praia. Pessoalmente acho que deviam acabar-se com estruturas fixas em zona de areal, seriam apenas autorizados estabelecimentos que, no fim da época balnear, pudessem ser desmontados e levados para bem longe. Evitavam-se assim muitos dos problemas a que temos assistido. Bares e restaurantes completamente levados pelo mar.

02
Fev14

É bonita sim senhor, mas...

Lisboa ultimamente é uma “papa-prémios”, tem sido sempre a somar! Esta semana foi a CNN que a considerou a cidade mais cool da europa (link: http://edition.cnn.com/2014/01/25/travel/lisbon-coolest-city/)! 

 

Pessoalmente acho que, de facto, são reconhecimentos merecidos. Se há cidade em Portugal com recantos magníficos, restaurantes deliciosos, monumentos magistrais e infinita oferta cultural, é Lisboa! Não sou lisboeta de gema, mas gosto desta cidade. É verdade, já houve tempos em que achava que o que ela tinha de melhor era a placa de sinalização a dizer A1 Norte… tempos que já lá vão. Agora sinto-a como minha.

 

Mas se há uma coisa que me mete confusão é o facto de uma cidade europeia do calibre de Lisboa – capital do país – ter tantos terrenos e espaços abandonados dentro da cidade.

 

Em qualquer percurso que se faça passamos por sítios com ervas daninhas e canaviais a crescer, parques de estacionamento improvisados em montes e vales... Tudo serve para estacionar a viatura! Juro que me mete confusão ver Lisboa assim.

 

Gostava de a ver mais cuidada, gostava mesmo Sr. Presidente.

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