Houve uma altura na escola primária - em fins do anos 70 (estou velho) - que todos queríamos uma lapiseira, mas eram tão caras na época que tivemos de inventar: as velhas canetas de feltro da Molin, rretiravamos o bico e colocavamos pontas de carvão tiradas e afiadas de lépis normais... e lá tinhamos nós a nossa lapiseira.
Como representado na figura, o mais provável é estragá-lo.
Não posso deixar de lado o meu lado profissional nesta publicação: para matemática, que agora mais parece EV nos anos 80 e 90, os alunos devem fazer-se acompanhar do velho lápis nº2, se possível de qualidade (sim, exatamente das marcas que usávamos nos 80 e 90!). A motricidade e sensibilidade da criança e adolescente, nos níveis etários com os quais trabalho, não estão ainda suficientemente desenvolvidos para as construções geométricas com o porta minas. Há tendência para carregar e...lá vai a mina. O aluno perde tempo entre põe e tira mina e os exercícios ficam por resolver ou as explicações/demonstrações realizadas no quadro ou Geogebra, não são acompanhadas passo a passo (um pesadelo!). Em ciências da natureza, por exemplo, não me importo que utilizem porta minas. Contudo, nele podemos poupar e comprar lápis. No 8º ou 9º ano têm tempo para o começar a utilizar (sempre tendo em atenção as disciplinas que exigem rigor geométrico). Apenas fiz esta abordagem porque, por vezes, os pais compram este instrumento de trabalho e ficam aborrecidos quando dizemos que não deve ser utilizado na nossa aula. Bem, talvez seja melhor dar como exemplo o que eu e os meus colegas fazemos. Porém, a nossa lista de materiais é entregue na primeira aula, sendo que todos eles estão disponíveis na papelaria da escola, a preços bem mais acessíveis. Mas isto varia de escola para escola.
De nada! Às ordens. Até lá, e passada esta nuvem negra de cancro na família, ainda que pai esteja prestes a fazer a viagem (mas há que compreender, por muito duro que seja, que estará melhor do que neste nosso mundo, com os cuidados prestados por médicos que classificação alguma me merecem face à falta de ética), desejando que o da mãe não regresse e a doença da Alzheimer da avó, apesar de dura, não piore muito mais, a ver vamos se retomo o meu blogue de "educação". Normalmente, um canal de comunicação com os meus alunos que deixo aberto a outros, pais e alguns Centros de Explicações. Gosto de inventar, errar (já sei que o meu 1º enunciado terá sempre um erro que não detetarei), pôr os miúdos a investigar e divulgar.